Better CallSaul - Um Advogado da pesada

Então galera, já faz dias que nada é postado, pois é né, alguém tem que trabalhar pra sustentar esse portaleco, aqui.

O Título estilo Rede Record foi só pra chamar atenção, mas provavelmente será esse mesmo caso o Edir Macedo resolva comprar os direitos de exibição desta série também.

Enfim, como vocês já devem estar sabendo nessa segunda, dia 08 estreou Better Call Saul na Netflix, sim, o spin off de Breaking Bad finalmente chegou e vamos dar uma conferida nesse danado, atrasados como sempre mas tá valendo.

O episódio piloto de Better Caul só pode ser descrito com uma palavra...Sensacional, não é puro otimismo por ser fã assumido da série que tornou possível sua origem, mas porque simplesmente a série nos apresenta toda a essência de Breaking Bad, mas sem em momento algum deixar de lado sua identidade.

BCS não é um drama como Breaking Bad, porém também não se resume a uma comédia barata. Diferente de qualquer coisa que você já tenha visto anteriormente, aqui você se sente à vontade mediante ao trabalho magnifico da direção de Vince Gilligan que consegue ao mesmo tempo atribuir características próprias a série ao passo que mostra suas individualidades. Sim, causalidades são inevitáveis, pois a série está na sombra de sua genitora, mas 'estar' é diferente de 'ser' e de cara podemos dizer que Better Call Saul não é nem de longe a sombra de Breaking Bad.

A série começa no futuro, nos mostrando o que aconteceu com Saul Goodman após os eventos de Breaking Bad, logo depois voltamos para o tempo atual da série onde acompanhamos um Saul ainda inexperiente e sem as “manhas” do personagem que aprendemos a gostar na série do professor White. Aliás, como já foi dito antes do início da série, ela se passará antes, durante e (possivelmente) depois de Breaking Bad o que significa que poderemos ter ai muitos eventos de Breaking Bad sendo vistos da perspectiva de Saul Goodman.

Não será necessário falar da estética da série, sabemos muito bem com quem ela se parece, de resto temos Vince Gilligan usando e abusando das conexões entre ambas as séries para engrenar o piloto, o que ajuda a nos familiarizarmos já que tantos os conflitos dicotômicos quanto personagens semelhantes estão lá e isso tudo é muito bom.

Bob Odenkirk não deixa a desejar nem um pouco como Saul Goodman, que aliás assim como Heisenberg também é um pseudônimo já que seu nome verdadeiro é James (Jimmy) McGill.

Enfim, tanto no início quando no final do episódio, Gilligan nos reserva grandes surpresas, recorrendo-se a personagens que estreitam os laços das duas séries, o personagem que aparece no final do episódio, aliás, acaba deixando as coisas muito mais estreitas do que pensamos.

O Piloto foi assistido por mais de 6,9 milhões norte-americanos e bateu audiência de recorde. Resta esperar por mais episódios e torcer para que mantenham a qualidade do piloto.